Números 13

unnamed file 159

“Números 13” – NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje

1 O Senhor Deus disse a Moisés:

2 — Mande alguns homens para espionar a terra de Canaã, a terra que eu vou dar aos israelitas. Em cada tribo escolha um homem que seja líder.

3 Do deserto de Parã Moisés enviou os espiões, de acordo com as ordens de Deus, o Senhor. Todos eram chefes de tribos do povo de Israel.

4 São estes os seus nomes:

5 Semua, filho de Zacur, da tribo de Rúben;

6 Safate, filho de Hóri, da tribo de Simeão;

7 Caleb, filho de Jephone, da tribo de Judá;

8 Igal, filho de José, da tribo de Isacar;

9 Oséias, filho de Num, da tribo de Efraim;

10 Palti, filho de Rafu, da tribo de Benjamim;

11 Gadiel, filho de Susi, da tribo de Zebulom;

12 Gadi, filho de Maqui, da tribo de Manassés;

13 Amsai, filho de Nete, da tribo de Efraim;

14 Setur, filho de Micael, da tribo de Naftali;

15 Naamã, filho de Vafsi, da tribo de Gade;

16 São esses os nomes dos homens que Moisés mandou espionar a terra. Ele mudou o nome de Oseias, filho de Num, para Josué.

17 Quando Moisés os mandou espionar a terra de Canaã, disse a esses homens o seguinte: — Vão pela região sul e subam pelas montanhas.

18 Vejam bem que terra é essa. Vejam também se o povo que mora nela é forte ou fraco, se são poucos ou muitos.

19 Vejam se a terra onde esse povo mora é boa ou ruim, se as suas cidades têm muralhas ou não.

20 Examinem também a qualidade da terra, se é boa para plantar ou não. Vejam se há matas. Tenham coragem e tragam algumas frutas da terra (Estava na época da primeira colheita de uvas).

21 Assim, os homens saíram e espionaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, perto da subida de Hamate.

22 Eles subiram pela região sul e foram até Hebrom. Ali viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de uma raça de gigantes chamados anaquins (Hebrom tinha sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito).

23 Depois chegaram ao vale de Escol e ali cortaram um galho de uma parreira com um cacho de uvas, que dois homens carregaram pendurado numa vara. Eles pegaram também romãs e figos.

24 (Chamaram aquele lugar de “vale de Escol” por causa do cacho de uvas que eles haviam cortado ali).

25 Depois de espionarem a terra quarenta dias,

26 eles voltaram a Cades, no deserto de Parã, onde estavam Moisés, Arão e todo o povo de Israel. E contaram a eles e a todo o povo o que tinham visto e mostraram as frutas que haviam trazido da terra.

27 Eles disseram a Moisés: — Nós fomos até a terra aonde você nos enviou. De fato, ela é boa e rica, como se pode ver por estas frutas.

28 Mas os que moram lá são fortes, e as cidades são muito grandes e têm muralhas. Além disso, vimos ali os descendentes dos gigantes.

29 Os amalequitas moram na região sul da terra. Os heteus, os jebuseus e os amorreus moram nas montanhas. Os cananeus vivem perto do mar Mediterrâneo e na beira do rio Jordão.

30 Aí o povo começou a reclamar contra Moisés, mas Calebe os fez calar e disse: — Vamos atacar agora e conquistar a terra deles; nós somos fortes e vamos conseguir isso!

31 Porém os outros que tinham ido com ele disseram: — Não. Não podemos atacar aquela gente, pois é mais forte do que nós.

32 Assim, espalharam notícias falsas entre os israelitas a respeito da terra que haviam espionado. Eles disseram: — Aquela terra não produz o suficiente nem para alimentar os seus moradores. E os homens que vimos lá são muito altos.

33 Também vimos ali gigantes, os descendentes de Anaque. Perto deles nós nos sentíamos tão pequenos como gafanhotos; e, para eles, também parecíamos gafanhotos.

O capítulo 13 de Números é uma narrativa importante na história do povo de Israel, pois marca o momento em que Moisés, obedecendo à ordem de Deus, envia espiões para explorar a terra prometida, Canaã. O contexto é significativo porque os israelitas estavam prestes a entrar na terra que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó. A ordem de Deus para enviar espiões reflete a necessidade de um planejamento estratégico e a prudência ao lidar com as questões que envolvem a conquista de uma nova terra. Cada tribo teria um representante, mostrando a importância da cooperação e do envolvimento de todas as partes do povo.

Quando os espiões retornam após 40 dias de exploração, suas informações geram reações contrastantes. Calebe, um dos espiões, demonstra fé e coragem, incentivando o povo a avançar em direção à conquista. Por outro lado, a maioria dos espiões se aproveita das mais vastas dificuldades e medos, levando o povo a desconfiar e temer a partir de relatos exagerados sobre os habitantes da terra. Essa resposta revela uma fraqueza na fé dos israelitas, que, apesar de verem as evidências da bondade da terra (como as frutas que trouxeram), permitiram que o medo dominasse sua percepção. Essa dualidade entre fé e medo é um tema recorrente na Bíblia.

A escolha dos espiões e suas observações são um reflexo da condição humana que enfrenta incertezas. Muitas vezes, podemos estar diante de oportunidades ricas e promissoras, mas o medo e a dúvida podem nos impedir de agir. O relato de Números 13 não é apenas uma narrativa histórica; é um convite à reflexão sobre a nossa própria fé, a coragem de seguir em frente, e a importância de encarar desafios com confiança em Deus. Deus já havia prometido a terra, mas os israelitas lutaram contra suas inseguranças e incertezas, que culminaram em questionamentos sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. Essa passagem é tanto educativa quanto motivadora e nos chama a confiar nas promessas de Deus, mesmo quando os desafios parecem insuperáveis.

Números 13 relata a missão dos espiões enviados a Canaã, destacando a fé de Josué e Calebe diante das dificuldades enfrentadas.

Perguntas frequentes sobre Números 13

1. O que acontece em Números 13?

Números 13 narra o envio de doze espias por Moisés para explorar a terra de Canaã, que Deus havia prometido ao povo de Israel. Os espias foram instruídos a avaliar a terra e seu povo, trazendo de volta um relatório sobre suas condições e sobre os frutos da região.

2. Quem foram os espias e qual foi o objetivo de sua missão?

Os espias foram escolhidos entre as doze tribos de Israel, sendo um representante de cada tribo. O objetivo de sua missão era examinar a terra de Canaã, verificando se ela era boa e como era seu povo, suas cidades e seus recursos, com a intenção de preparar o povo para a conquista da terra prometida.

3. Qual foi o resultado do relatório apresentado pelos espias?

Ao retornar, os espias trouxeram um relatório que incluía tanto informações positivas quanto negativas. Eles descreveram a terra como abundante e fértil, mas também relataram a presença de gigantes e cidades fortificadas, o que gerou medo e desconfiança entre o povo.

4. Como reagiram os espias à visão dos gigantes e cidades fortificadas?

A maioria dos espias expressou temor ao ver os gigantes, dizendo que se sentiam como gafanhotos em comparação a eles. Esse medo levou o povo a duvidar das promessas de Deus e a questionar se deveriam entrar na terra, resultando em um grande desânimo.

5. Quem foram os espias que deram um relatório positivo e qual foi a sua posição?

Calebe, da tribo de Judá, e Josué, filho de Num, da tribo de Efraim, foram os únicos espias que trouxeram um relatório positivo. Eles encorajaram o povo a confiar em Deus e a avançar para conquistar a terra, afirmando que poderiam triunfar com a ajuda do Senhor.

6. Qual foi a consequência da desobediência do povo após o relatório dos espias?

A desobediência e a falta de fé do povo em resposta ao relatório dos espias resultaram em um decreto de Deus, que determinou que a geração que saiu do Egito não entraria na terra prometida. Em vez disso, eles foram condenados a vagar no deserto por 40 anos até que uma nova geração estivesse pronta para entrar em Canaã.

Publicado em 31 de janeiro de 2025 por Pastor Davi Elias